terça-feira, 16 de outubro de 2012

Páginas De Uma Vida





No livro da nossa vida, existem algumas páginas que merecem ser voltadas para relembrar coisas boas que passaram, marcaram e jamais devem ser esquecidas...
Mas também existem algumas páginas que se possível deveriam ser arrancadas, queimadas e nunca mais serem lembradas. Entretanto, por mais que tentemos fazer isso, a probabilidade de conseguir é bem pouca...
Essas páginas têm um peso enorme, e por maior que sejam nossas forças, não aguentamos tamanho peso...
Seja a morte de um ente querido, um acidente, um relacionamento mal resolvido... Enfim, coisas que marcam e que só quem passou e PASSA , sabe o peso que carrega!
Às vezes, mesmo não conseguindo apagar ou tirar a página do livro da nossa vida, é possível deixa-la imóvel, sem tocá-la. Pois por mais que não queiramos lembrar, sabemos que tais páginas são feridas que ainda não foram saradas. Elas têm o “cascão”, mas se mexer ainda sai sangue!
O pior é quando você sabe que aquela ferida não era pra estar ali... Que não foi você, mas sim alguém que colocou... Que você fez de tudo para não obtê-la, mas esse ferimento marcou seu livro... Essas são as mais doloridas!
O que mais dói, é quando você tenta deixar sarar, e a pessoa continua a mexer na ferida... Tudo volta... Toda dor, todo sofrimento! O sangue volta a jorrar, e novamente você passa por todo processo para TENTAR deixar sarar...
Essas feridas deixam cicatrizes... Daquelas que se apertar vai doer!
Enfim... temos que continuar a escrever a nossa história,e fazer com que as marcas que carregamos nos façam crescer em alguma coisa. Pois ao menos uma lição elas nos devem trazer...

P.S.: Perdoar é fácil, difícil é esquecer..

Priscila Rodrigues

sábado, 28 de julho de 2012

Por que ninguém [se]questiona quando se recebe o Bem?








Tudo vai bem comigo e com você conforme recebemos o BEM que nos é proposto pela via da vida imediata em amor.
Afinal estar bem é também bem saber que todo o BEM que nos é oferecido, seja apenas uma questão resoluta da Graça de Deus em nossas vidas... Do contrário, eu me contrariaria com TUDO e com TODOS, porém, o fato de eu estar bem e de bem com Deus; com as pessoas que me cercam e com a vida não me exclui também do direito de receber o MAL pra o meu necessário bem vindo de Deus – Semelhantemente como o sofrido Jó aceitou a sua provação na certeza de que Deus no final iria aprová-lo..., foi o Apóstolo Tiago quem afirmou isso!
Aliás, estar bem nunca fora sinônimo de às vezes não estar mal, ou até mesmo acordar mau-humorado...,
Fora isso tudo (as aparências), ou seja, sem a presença do mal..., tudo anda de bem comigo SIM! E com você como andam as coisas?
Muitas pessoas acreditam que ao se indagarem do porque do mal aparecer como um mal necessário em suas vidas, jamais deveria assim ser um motivo de se buscar as respostas da parte do Criador – Jó não se intimidou com seus amigos e insistiu em ouvir da boca de Deus as repostas que porventura justificariam o Mal que lhe sobreveio. E este é de certo modo um  mal bem maior  de nossa parte que porventura mal poderia vir sobre o outro, o de pré-julgar o porque desse "mal" na vida do próximo como se fossem apenas sinônimos de pecados enrustidos!
Segundo Dr. Huberto Rohden a palavra ou expressão Crear (Latin) é a manifestação da Essência em forma de existência (verbo heb. Bara) – criar é a transição de uma existência para outra existência (pro-Criar).
Já afirmaram que Deus "cria" o Mal, mas só faz/opera o Bem!
Eu discordo!
Posto que o Mal que existe no Mundo é produto-consequência inata da má interpreta-Ação do Bem-Bom de DEUS pela Via-da-vida e nos mundos-dos-homens-do-Mundo! 
A má interpretação sugere/provoca respostas erradas, mesmo que essas respostas venham de nós mesmos, os laboratórios cruciais. Haja vista, que não existe nenhum mundo grande e mau lá fora..., tudo seja apenas uma questão da nossa percepção, as coisas acontecem aqui dentro de nosso universo interior, dele emergem a vida e a morte; o olhar de compaixão e o olhar de rejeição. 
Vai que alguém me interpele e me "mostre" que  no mundo o Mau tenha: corpo , alma e forma - não! Ele é amorfo! Somos nós que damos as formas...e para o bem que mal conhecemos como efeito de conhecimento espiritual entre o mal e bem de nada discernimos senão pelo Espírito que nos ensina tudo!
A cura da nossa sociedade está sobre a Igreja - "O reino de Deus está dentro de vós"- disse, Jesus. Todavia, qual é a posição da Igreja Neo-testamentária  de hoje?
Ora, e o nosso olhar está julgando mal, e com o Mau -, as pessoas, os animais, os seres deste mundo! A nossa dívida com o Creador só faz "crescer quântica-mente"....
Portanto, meus amados e irmãos em Cristo, Deus não Creou o mal e nem tampouco possua uma natureza má, antes de bondade ele permeou o homem-criador de todos os males possíveis e passiveis na natureza!  
O poder infinito do Deus Todo-Poderoso é o Creador do Universo – um fazendeiro é um criador de gado.
Há entre os homens gênios creadores, embora não sejam talvezcriadores!
Um ótimo exemplo do que falo é a conhecida lei de Lavoisier diz que, “na natureza nada se crea, nada se aniquila, tudo se transforma”, se grafarmos “nada se CREA”, esta lei está certa, mas se escrevermos “nada se cria”, ela resulta totalmente falsa.
Daí nos passar a ser salutar intuir que, o meu questionamento seja mais egoísta do que TUDO e do que de todos..., e isso provavelmente não fará Bem a ninguém.
E por que digo isso?
Pela única razão de você (ou mesmo eu) estar sempre como centro pivotal das situações...,Longe de entender de que o Bem coopera para o Bem daqueles que amam a Deus e nesta empreitada, o Bem pode vir feito um mal necessário a todos nós como o foi na vida de Jó!
E nem precisa ser propriamente um crédulo para isso porque até mesmo nos ateus o mau alcança!
Afinal quem se arroga estar bem, bem está - ou seja - esse carrega dentro de si não a culpabilidade de um mal-estar de estar bem-Mau ou de mau-estar , mas a doce Fé da certeza em pura convicção de que tudo se está Bem quando bem se anda no Caminho do Bem.....Em Jesus Cristo -  o Caminho!
Saiba, ando bem-no-Bem e de bem comigo mesmo e com as pessoinhas mesmo aquelas que o Bem não me desejam!
Sendo assim, assim com o Bem eu venho sendo – Ora ando bem, ora corro bem, e de bem pela via da Graça pelo Bem-do-Amor na CONSCIÊNCIA de que não devo mais transgredir por falta de se fazer o bem..., a bem da verdade, a lei do Evangelho, que é amor ao Bem e do bem-querer do amor, ao próximo, pelo qual eu creio existencial-Mente e procuro andar benévolo-pia-mente sobre as suas pisa-duras neste solo pedregoso e árido de des-amores ...!
E mais do que nunca estou convencido de que Quem ao Amor de Deus se entregou, foge, correm da aparência do Mal, evita todos os males (se é que se pode); ama a verdade que o Evangelho apresenta como ABSOLUTA e não negocia com Deus e nem com ninguém - Isso eu ME REFIRO EM TODAS AS ÁREAS DE NOSSAS VIDAS!
Respondido?!
Beijão,
E n'Ele, eu.

Cristianismo





O Cristianismo não é um sistema de doutrinas éticas, o Cristianismo é um fato objetivo, uma grandiosa realidade histórica, permanente, é a mais estupenda invasão do mundo divino no mundo humano. Ideias e doutrinas não dão forças - toda força vem da realidade. O Cristianismo não é uma ideia ética ou poética; o Cristianismo é a maior das realidades. Nunca ninguém viu jubiolosamente nem morreu heroicamente por uma idéia, mas por uma realidade, milhares e milhões têm vivido e morrido, em todos os tempo e paìses. 
HUMBERTO ROHDEN

terça-feira, 17 de julho de 2012

Um sermão sobre oração I - John Piper


O Pr. John Piper teve um período de 8 meses de licença do ministério para cuidar da alma, da família e do casamento, em 2010. No último dia 09 de janeiro ele voltou ao ministério de pregação com um sermão sobre oração. Segue o texto:

Mateus 6:5-15

5  E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6  Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. 7  E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. 8  Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. 9  Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10  Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; 11  O pão nosso de cada dia nos dá hoje; 12  E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; 13  E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. 14  Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15  Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

Então, vamos começar o ano com um sermão sobre a oração. O que Deus tem me ensinando sobre a oração nesta guerra espiritual, e como ela poderia fazer uma diferença em sua vida? Eu escolho concentrar-me em oração, porque ela tem estado comigo durante minha licença do ministério, tanto como um grito constante a Deus por sua ajuda, como um foco recorrente de reflexão e pensamento. Orei muito, e eu pensei muito sobre oração. 

Eu amo as orações da Bíblia. Eles moldam minhas orações mais do qualquer outra coisa. Eu amo as orações de Paulo em Filipenses 1:9-11, e Efésios 1:16-21 e 3:14-19 e Colossenses 1:9-12. Eu amo a oração de Jesus em João 17. E eu amo de todo o livro dos Salmos, que é o livro de orações da bíblia - cheio com essa gama de emoções que o grito do nosso coração em quase qualquer experiência pode  encontrar palavras nos Salmos. 

A oração do Senhor: simples e espetacular

Mas a oração na Bíblia que mais me prendeu durante esta licença é oração do Pai Nosso em Mateus 6:9-13. Isto provavelmente porque, pela providência de Deus, eu estava decorando o Sermão da Montanha, com muitos de vocês. Assim semana após semana eu estava revendo Mateus 6 em minha mente, e assim dizendo a Oração do Senhor mais e mais. 

Como eu pensei sobre ela e orei com base nela, isso teve um efeito sobre o quadro geral da minha vida, e isso teve um efeito sobre o âmago das lutas diárias em minha vida. Eu espero que ela tenha um efeito similar sobre você enquanto você orar com base nela. 

A oração do Senhor é muito fiel à vida neste sentido. A vida é um combinação de coisas espetaculares e coisas simples. Na vida de quase todos há coisas deslumbrantes e coisas chatas, coisas fantásticas e coisas familiares, coisas extraordinárias e coisas comuns. Essa é a vida. 

A oração do Senhor em duas partes 

Esse é o caminho da oração do Senhor: quase todo mundo nota que ela tem duas partes. A primeira parte (vers. 90-10) tem três petições, e a segunda parte (vers. 11-13) possui três petições. 
  1. As três primeiras petições são: 
'Santificado seja o teu nome 
Venha o teu reino 
Vossa vontade seja feita na terra como no céu.'

Estamos pedindo a Deus para trazer estas três coisas: fazer com que seu nome santificado; fazer com que seu reino venha; fazer com que a sua vontade seja feita tanto no céu como na terra.

    2. As outras três petições são: 

'Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia 
Perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores 
Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.'

Você pode ver a diferença e sentir a diferença entre esses duas metades. As três primeiras petições são sobre o nome de Deus, o reino de Deus, a vontade de Deus. Os três últimos são da nossa comida, nosso perdão, nossa santidade. As três primeiras chamam a nossa atenção para a grandeza de Deus. E as três últimas chamam atenção para as nossas necessidades. As duas metades têm um impacto muito 
sensação diferente. 

Em outras palavras, há uma correspondência entre o conteúdo da presente oração e do conteúdo de nossas vidas. O grande e o pequeno. O glorioso e o comum. O majestoso e o mundano. O sublime e os humildes. E essa é a forma como esta oração liga a eternidade e a vida ordinária.

Oração para a Eternidade 

Versículo 9: Pai, faça com que o seu nome grande e santo seja honrado e reverenciado e estimado e valorizado acima de tudo, em todo o mundo (incluindo o meu coração). 

Versículo 10: E faça com que seu glorioso, soberano, majestoso reino venha dominar 
sem obstrução em todo o mundo (incluindo o meu coração). 

Versículo 10: E faça com que a sua sábia, boa, justa e santa vontade seja ser feita por todo este mundo da mesmas maneira que os anjos fazem perfeitamente e alegremente no céu (faça acontecer também em mim).
Essa é a parte de tirar o fôlego da oração. E quando nós oramos nós estamos envolvidos em grandes coisas, coisas gloriosas, coisas global, coisas eternas. Deus quer que isso aconteça. Ele quer que sua vida seja ampliada, enobrecida e enriquecida como essa oração. 

Oração para o Diário 

Mas, então, nós oramos:

Versículo 11: Pai, eu não estou pedindo a graça de riquezas. Eu estou pedindo o pão. Apenas o suficiente para me dar vida. Eu quero viver. Eu quero ser saudável, e ter um corpo e uma mente que funcionam. Você me dá o que eu preciso para o meu corpo e mente? 

Versículo 12: E, Pai, eu sou um pecador e preciso ser perdoado todos os dias. Eu não posso viver e prosperar com a culpa. Eu vou morrer se tiver que suportar minha culpa todos os dias. Não quero guardar rancor. Eu sei que não mereço perdão, e por isso não tenho o direito de guardar rancor contra ninguém. Eu deixo de todas as ofensas feitas contra mim. Por favor, tenha piedade de mim e me perdoe e me deixe viver na liberdade do seu amor. E, claro, sabemos agora que quando oramos por perdão, esperamos receber não apenas porque Deus é nosso Pai, mas porque o Pai entregou o Seu Filho para morrer em nosso lugar. 

Versículo 13: E Pai, eu não quero continuar pecando. Eu sou grato pelo perdão, mas Pai, eu não quero pecar. Por favor, não me leva as complicações da tentação irresistível. Livra-me do mal. Guarda-me de Satanás e de todas as suas obras e todos os seus caminhos. Conceda-me andar em santidade. 

Essa é a parte da terrena da oração. A mundana, diária luta da vida cristã. Precisamos de comida, perdão e proteção contra o mal. 

domingo, 3 de junho de 2012

Uma estrada, O Caminho ou os atalhos?




Pudesse eu-ver a estrada. Pudesse eu-ter a rota-e-a-ação certa que me levasse até ao Encontro desse caminho dentro de mim...

O que se busca Eu-encontrar no Eu-encontro pela via do caminho dos atalhos dos des-eu-encontros da vida!

Oh! Meu enorme "bem" só vê em mim atalhos que me levam aos caminhos falsos.

Não deveria ser, mas é sempre assim em qualquer estrada pela via da vida...,
O que se busca Eu-encontrar se limita aos des-eu-encontros porque o que se deseja do Eu-encontro é poder Eu-encontrar, e estiver no Caminho (e que é uma pessoa: Jesus) e não numa estrada escura contrária-mente fora do caminho traçado pelo Caminho para o do meu Eu-encontro em que se busca encontrar!

Na verdade, na verdade é sempre assim, a cada ranhura, uma fissura aberta se tem mais sarado em mim...,

Eis ai um mistério, o mesmo que liga a ferida (abre) é o mesmo que a sara (fecha) também!.
Somos os co-autores de nossa História?!
É um pulsar que ao mesmo tempo- lampejo é mistério-instinto!
Como Eu-encontrar a chave desse meu eu-humano-riso?

Que chaves foram dadas a felicidade? Posto que dela se derivassem a(s) alegrias em Eu-mistério?
O Luar serve de luzeiro na escuridão de uma estrada fria, pela esperança de se achar um atalho que se devolva o caminho do EU-encontro consigo mesmo!

Mas entendo agora que este caminho traçada para mim mesmo é estar existencialmente no Caminho!

O que busca Eu-encontrar se se espera ser: denso, largo e profundo - doce amargo e oculto?! , 
E poder decifrar Eu-no-meu  próprio enganoso coração...,
És o Teu-Ser-Ver um luar que me ilumina em meio ao meu escuro caminhar das minhas nobres decisões.
Ao mesmo tempo que Eu-luz e  Ele-mistério a se interiorizar.

O que se busca Eu-encontrar não se revela na luz e nem se esconde nas trevas, porém, se aloca no insondável recôndito de uma alma....,
Terreno onde ninguém pisa!

Somente Eu-encontro comigo em doce mistério de o saber e possuir tal chave em mistério. Mistério que se busca, mas não se Eu-encontra para o lado de fora de quem caminha a procura de Eu-encontrar. 
Abrir-se-ão as portas com ferrolhos e os cadeados de bronze do improvável para quem assim desejar perscrutar...

E ser caminhante feliz
Deverá então assim ser feliz mesmo quem a chave de busca tente Eu-encontrar não se ache pela via do Eu-encontro ao des-encontro encontrar!
Para conseguir ser feliz, não se procura ou se busca se ser Eu-encontrar, apenas se é, sendo feliz mesmo que ainda se viva a Eu-me-encontrar!


terça-feira, 29 de maio de 2012

Ser Cristão




O EVANGELHO TEM MUITAS VERSÕES, cada uma com suas ênfases e conseqüências. Algumas versões são mutuamente excludentes;
outras, complementares — se enriquecem mutuamente — ou paralelas
— cada um vive de um jeito a mesma fé, sem que ninguém esteja totalmente certo nem totalmente errado. Diante disso, tenho buscado responder a mim mesmo o que significa ser cristão para que possa, mediante a graça divina, tentar viver de modo coerente. Eis alguns balizamentos que encontrei nas Escrituras Sagradas para minha peregrinação. Espero que lhe sejam úteis em sua jornada.

João 3:16
Ser cristão é experimentar a vida com qualidade divina no contexto de
um relacionamento dinâmico através da fé em Jesus Cristo.

2Coríntios 3:18
Ser cristão é ser transformado gradativamente pelo Espírito Santo segundo a imagem de Jesus Cristo.

2Coríntios 5:14,15
Ser cristão é viver apenas e tão-somente para fazer a vontade de Jesus
Cristo.

Mateus 16:24
Ser cristão é abandonar o egocentrismo para se identificar com a pessoa
e a obra de Jesus Cristo em sua totalidade.


2Timóteo 3:16,17
Ser cristão é viver sob a obsessão de ser como Cristo e fazer mais como
Cristo
.
Romanos 8:28-30
Ser cristão é se relacionar com a vida crendo que todas as circunstâncias
podem ser usadas por Deus para nos fazer iguais a Jesus Cristo.

Colossenses 1:13
Ser cristão é ser liberto por Deus de uma vida sob o ódio do Diabo para
uma vida sob o amor de Jesus Cristo.

Lucas 24:45-47
Ser cristão é abandonar a vida egocêntrica e receber perdão para os pecados conforme o discernimento do significado eterno da morte e da
ressurreição de Jesus.

Atos 2:38
Ser cristão é explicitar o abandono da vida para si mesmo a fim de
receber perdão dos pecados e entrar na comunhão com Deus através
da participação no Espírito Santo.

Mateus 4:1-11
Ser cristão é descansar nas promessas divinas, confiar no caráter de Deus
e se submeter aos propósitos dele.

João 1:12
Ser cristão é receber a pessoa e obra de Jesus Cristo para ser feito filho de
Deus.

2Coríntios 5:17
Ser cristão é ser uma nova criatura coletiva.

Mateus 16:16
Ser cristão é adorar a Jesus Cristo como Deus.SER CRISTÃO     21

Filipenses 2:9-11
Ser cristão é viver em absoluta submissão a Jesus Cristo.

Mateus 28:18-20
Ser cristão é andar nos passos de Jesus, praticando tudo quanto ele
ensinou.

Efésios 2:1-7
Ser cristão é ser salvo da ira divina que repousa sobre todos os que,
iludidos, vivem para o Diabo, pensando que vivem para si mesmos.

Efésios 2:8-10
Ser cristão é desfrutar da imerecida oportunidade de viver para Deus
através da fé em Jesus Cristo.

Romanos 8:1
Ser cristão é desfrutar da liberdade da condenação de ser quem somos,
mediante a fé em Jesus Cristo, que conquistou a possibilidade de sermos quem Deus quer que sejamos.

Lucas 10:25-37
Ser cristão é amar o próximo com o amor de Cristo.

1João 1:7
Ser cristão é ter todas as ofensas praticadas contra Deus anuladas pelo
sangue de Jesus Cristo.

Colossenses 2:13-15
Ser cristão é estar livre do passado de ofensas contra Deus mediante a
obra de Jesus Cristo na cruz, que satisfez plenamente a justiça de Deus e
venceu todos os poderes espirituais da maldade.

Gálatas 3:11-14
Ser cristão é entrar através da fé na comunhão do Espírito Santo pela porta da justiça de Jesus Cristo, que liberta da maldição imposta pela Lei.22     OUTRA ESPIRITUALIDADE

2Coríntios 2:14-16
Ser cristão é ser uma expressão de Jesus Cristo no mundo.

1Tessalonicenses 1:9
Ser cristão é abandonar a devoção aos ídolos para servir exclusivamente
ao Deus vivo e verdadeiro.

Judas 24,25
Ser cristão é ser livre da necessidade de ser alguma coisa.

Via Ed Rene Kivitz

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Não sois deuses, homens é que sois





A partir do momento em que você tem um “eu”, surge a possibilidade de colocá-lo em primeiro lugar, de querer ser o centro – de querer, na verdade, ser Deus. Foi esse o pecado de Satanás; e esse também o pecado que ele ensinou à raça humana. Algumas pessoas pensam que a queda do homem está relacionada ao sexo, mas isso é um erro. (O livro de Gênesis na verdade sugere que a depravação da nossa natureza sexual foi resultado da queda, e não sua causa). O que Satanás colocou na cabeça dos nossos ancestrais mais remotos foi a ideia de que eles poderiam ser “como deuses” – que poderiam depender de si mesmos como se tivessem sido seus próprios criadores. “Sejam seus próprios mestres”, dizia ele, “Inventem o tipo de felicidade que vocês desejam para si mesmos, fora de Deus”. E foi dessa tentativa desesperada que surgiu praticamente tudo o que se relaciona ao que chamamos de história humana: dinheiro, pobreza, ambições, guerras, prostituição, classes, impérios, escravidão. A longa e terrível história do homem à procura de algo diferente de Deus para lhe trazer felicidade.
[C. S. Lewis, Mero Cristianismo. São Paulo: Martins Fontes, 2005]


sábado, 5 de maio de 2012

A Lição do Dragão


Nosso pão diário,
Na quinta Crônica de Nárnia, A Viagem do Peregrino da Alvorada, Edmundo, Lúcia e seu mimado primo Eustáquio são convocados para ajudar em uma questão no Mar Oriental. Ao longo do caminho, Eustáquio é tentado por um tesouro encantado e transformado em um dragão.
O desesperado animal aceita a ajuda do grande leão Aslam, rei de Nárnia. Mas Eustáquio só pôde ser liberto, quando permitiu que as garras do Leão, dolorosamente,  arrancassem sua pele de dragão. Grato por sua libertação, Eustáquio escolhe tornar-se um garoto melhor.
Receber o dom da salvação de Deus através de Cristo é um evento único, mas tornar-se semelhante a Ele, frequentemente requer sofrimento e luta.
Trata-se de despir-se dos velhos hábitos e substituí-los com hábitos santos. Paulo escreveu, despido do velho homem, relativamente à sua conduta anterior, “o velho homem que se corrompe por desejos enganosos”… “e a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade. (Efésios 4:22-24)
O que está te incomodando hoje? Deus pode usar uma repreensão gentil através de um amigo ou uma prova dolorosa para promover em você a liberdade de um hábito pecaminoso e o substituir por características santas. (Romanos 8:29; 1 Pedro 4:1-2)
“Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que seja o primogênito entre muitos irmãos.
“Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus.”
O processo de tornar-se semelhante a Cristo às vezes é doloroso, mas sempre vale a pena.
A conversão da alma é um milagre do momento; o crescimento de um santo é a obra de uma vida inteira.”
Escrito por: Dennis Fisher

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Combatendo o pecado com a Verdade!


Paulo nos oferece o modelo completo de um ministro cristão. Pastor vigilante, ele se preocupava sem cessar com o rebanho confiado a seus cuidados. Ele não se limitava a pregar o Evangelho, e não cria ter completado todo o seu dever em anunciar a salvação, mas seus olhos estavam sempre voltados às Igrejas que havia fundado, seguindo-as, com um interesse zeloso, no seu progresso ou declínio na fé. Quando ele tinha que ir proclamar o Evangelho eterno em outras regiões, ele não cessava de velar pelo bem estar espiritual de suas vibrantes colônias cristãs da Grécia e da Ásia menor, semeadas por ele em meio às trevas do paganismo; e enquanto acendia novas lâmpadas na tocha da verdade, ele não negligenciava aquelas que já flamejavam. É assim que, em nosso texto, ele dá à pequena Igreja de Filipos uma prova de sua solicitude, lhes dirigindo conselhos e advertências. E o Apóstolo não era menos fiel que vigilante. Quando via pecado na Igreja, não hesitava em denunciá-lo. Ele não lembrava a maioria dos pregadores modernos, que se vangloriam de não ter jamais tido uma relação pessoal com seu rebanho ou jamais ter incomodado suas consciências, e que põem sua glória naquilo que é enganoso; porque tivessem eles sido fiéis, tivessem exposto sem impureza todo o conselho de Deus, teriam infalivelmente, uma vez ou outra, ferido a consciência de seus ouvintes.

Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas. (Fil. 3:18,19).

Paulo agia totalmente diferente: ele não temia atacar frontalmente o pecador, e não somente tinha a coragem de declarar a verdade, mas sabia da necessidade de insistir sobre esta verdade: "Repetidas vezes eu vos dizia, e eu vos digo ainda, que muitos entre vós são inimigos da cruz de Cristo”.

Mas se, por uma parte o apóstolo era fiel, por outra ele era cheio de afeto. Como todo ministro de Cristo deveria fazer, ele amava verdadeiramente as almas sob seu encargo. Se ele não podia admitir que algum membro das Igrejas colocadas sob sua direção se desviasse da verdade, não podia mais ainda lhes repreender sem derramar lágrimas. Ele não sabia brandir a ira com o olho seco, nem denunciar os juízos de Deus de maneira fria e indiferente.

As lágrimas brotavam de seus olhos, enquanto que sua boca pronunciava as mais terríveis ameaças; e quando censurava, seu coração batia tão forte de compaixão e amor, que aqueles a quem ele se dirigia não podiam duvidar da afeição com que suas censuras eram ditadas: “Eu, repetidas vezes vos dizia, e agora vos digo até chorando”.

Meus amados. A advertência solene que Paulo, outrora, dirigiu aos Filipenses nas palavras de meu texto, eu as dirijo a vocês hoje, para que entendam.

Temo que esta advertência não seja menos necessária em nossos dias que nos tempos do Apóstolo, porque em nossos dias como nos dias do Apóstolo, há vários na Igreja cuja conduta testemunha fortemente que são inimigos da cruz de Cristo. Que posso dizer? O mal, longe de diminuir, me parece ganhar terreno a cada dia. Há, em nosso século, um maior número de pessoas que fazem profissão de fé que no tempo de Paulo, mas há também mais hipócritas.

Nossas Igrejas, eu lhes digo para sua vergonha, toleram em seu seio membros que não têm nenhum direito a este título; membros que estariam bem melhor se postos em uma sala de festim, ou em qualquer outro lugar de dissolução e loucura, mas que jamais deveriam molhar os lábios no cálice sacramental ou comer o pão místico, emblemas dos sofrimentos de nosso Senhor. Sim, em vão procurariam dissimular que há vários entre nós – (e se tu voltasses à vida, ó Paulo. Quanto não te sentirias apressado em nos dizer, e quantas lágrimas amargas não derramarias ao nos dizer!...) – que são inimigos da cruz de Cristo, e isto porque o deus deleLinks é o ventre, porque eles dirigem suas afeições às coisas da terra, e sua conduta está em completo desacordo com a santa lei de Deus.

C.H. Spurgeon

Via CharlesSpurgeon.com

domingo, 15 de abril de 2012



Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.”
Pv 22.6

sábado, 7 de abril de 2012

A GENEALOGIA DA ESPERANÇA HUMANA


Se seguirmos as seqüências bíblicas, tudo começa num jardim. De lá se é expulso, e, assim, começa a História: fora do jardim.

Agora a preocupação é tirar da terra o pão. Em seguida percebe-se que a humanidade de súbito cresce e se complexifica, e isso num ambiente estranho, no qual há gigantes e uma insinuação acerca de anjos que se misturam com mulheres. Por tal ocorrência os humanos se pervertem e vem o Dilúvio.

Assim, a humanidade registrada pela Bíblia recomeça sua jornada a partir de Noé e seus filhos: Sem, Cão e Jafé. De Sem procedem os semitas, grupo do qual Abraão é originário, de Ur dos Caldeus, na Mesopotâmia.

Em Abraão a “humanidade” é esquecida como um todo, e a história se concentram no veio semítico que tem em Abraão seu representante nas narrativas da Bíblia. Os demais povos só interessam como “gente do lugar”. Abraão se faz errante, caminhante, nômade, e, portanto, hebreu: aquele que cruza...

Assim é dito que sua descendência é feita escrava no Egito e que de lá saiu 430 anos depois, pelas mãos de Moisés, e peregrinam pelo deserto por 40 anos, até que morre toda aquela geração, incluindo Moisés; e, pelas mãos de Josué, os Hebreus entram na Terra Prometida: terra de cananeus, heveus, gebuseus, amorreus e enaquins, entre outros.

A terra é apenas “em parte” possuída por eles. Vivendo em estado de conflito, Deus lhes suscita juízes, que são apenas “homens da hora”, mas não há governo institucional de nenhuma natureza a uni-los.

Eles olham os povos à volta e pedem que o profeta Samuel lhes consiga um rei. Samuel é contra. Ele queria que Deus reinasse sobre eles. Mas Deus mesmo disse a Samuel que não era o profeta quem estava sendo rejeitado, mas Ele. Assim, depois de explicar como o rei teria poderes e privilégios que tornariam a sociedade injusta nas suas distribuições de renda e poderes, Samuel encontrou Saul. Mas como o coração de Saul enlouqueceu e surtou com o poder, Deus lhes proveu um novo rei, chamado Davi.

Em Davi a narrativa se foca ainda mais num nível especifico: a prevalência de Judá, tribo de Davi, sobre as demais. De Davi em diante os hebreus vão se tornando a nação de Israel. Em Salomão, filho de Davi, os antes hebreus agora já possuem um rei e um templo-estado.

É pelo surto de idolatria, grandeza e poder manifestos pela insensatez do sábio rei Salomão que o reino da casa de Davi é dividido. Há o "racha": dez tribos se ajuntam ao norte, no reino de Israel, e as duas do sul, Judá e Benjamim, passam a formar o reino de Judá. A preeminência religiosa e cultural do reino de Judá, ao sul, é óbvia na leitura da Bíblia.

Nesse ponto começam a pipocar profetas, levantando-se, em geral, contra o rei e contra o Templo e aquilo que ele estava significando religiosa e politicamente. Os reis se tornaram idólatras e perversos. E o templo, um lugar de poder político e de perversão da fé, existindo apenas para cumprir ritos.

Então, por tais coisas, tanto o reino do norte como o reino do sul, a seu tempo, são levados para o cativeiro. Os do reino norte voltaram “misturados”, e acabaram por se tornar “os samaritanos”. Já os do reino sul, tiveram assistência exortativa, consoladora e profética de alguns profetas dentro e fora do cativeiro, o que os ajudou a voltarem mais “integrais” à sua terra, 70 anos depois.

Daí para frente, Israel nunca mais viveu em autonomia. Estiveram sob todos os impérios tiranos da terra. E quando Jesus veio ao mundo, eram os romanos que davam as cartas no planeta.

Então, em meio a um povo que cria ser o mais especial do mundo, e que aguardava sua libertação e o cumprimento de todas as palavras dos profetas, os quais garantiam que se Israel deixasse os ídolos, e se convertesse a Deus, o Senhor lhe enviaria o Libertador, o Messias, apareceu Jesus de Nazaré.

“Ele veio para o que era Seu, mas os Seus não o receberam”.

No entanto, Jesus não tentou “ajudar” quanto a ser compreendido. Não se vê, da parte Dele, nenhuma tentativa de didaticamente “demonstrar” como as profecias também tinham Nele seu cumprimento. E às questões que lhe são postas, a maioria delas irresistíveis para qual ser humano que tivesse o que dizer e explicar, ou mesmo facilitar, são respondidas por Ele ou com outras questões ou apenas por parábolas.

Assim, o modo de Jesus tratar a questão revela completamente o modo de Deus ser em relação às questões levantadas na História.

Ele diz que é a Verdade, e não divaga filosófica e teologicamente sobre o tema. Perguntado sobre o que era a Verdade, Ele apenas olhou fundo nos olhos de quem indagava: Pilatos. Ele —Jesus— era a Verdade. Se tentasse explicá-la, Ele a mataria e a tornaria num sistema filosófico. Assim, para Ele, era uma questão de ver ou não ver, mas não de explicar. A Verdade não era explicável, do ponto de vista de Jesus, mas apenas discernida pela fé; ou seja: era uma revelação.

O modo como Jesus trata a questão da História e do futuro da humanidade também acontecem em total paradoxo.

Por um lado, Ele manda viver em paz, confiar, se alegrar, fazer o bem, curar, dar copos d’água, abrigar, hospedar, levantar o caído, abrigar o estrangeiro ou o estranho, visitar os doentes, buscar justiça para os injustiçados, fazer a paz entre os irreconciliados e anunciar que Deus estava reconciliado com os homens, Nele.

Porém, por outro lado, Ele diz que o futuro é cheio de convulsões, de guerras, de revoluções, de nação contra nação, de contorções naturais, de terremotos, de tsunamis, de fumaceira que cobriria o sol e a lua, de sangue nas estrelas... Enquanto isso, muitos se diriam “o Cristo”, e, também, a fé genuína Nele iria desaparecer da Terra. Somente depois de todas estas coisas é que o Filho do Homem volta com as nuvens dos céus, e o reino de Deus toma forma visível na Terra.

Desse modo, em Jesus, a História é experimentada como paradoxo para os Seus discípulos, os quais lutam pelo bem na terra, mas olham para algo que só pode se materializar na terra se Deus vier reinar nela e se a morte for abolida como sinal da corrupção humana.

Assim, em Jesus, temos uma escatologia demonstrada como factível em razão de sua Ressurreição dos mortos. Se Jesus não ressuscitou, não há esperança para a humanidade, pois, nesse caso, tudo acaba sempre em morte e corrupção. Mas se Ele ressuscitou, então um “fator” novo é introduzido na História, e por tal novo fator é que a escatologia de Jesus, a qual termina com a chegada do que é do Céu na Terra, se torna factível, posto que a História já teria experimentado na Ressurreição de Jesus a abertura desse Portal.

Desse modo, em Jesus, a História Humana é contada até a morte. Porém, é vencida como fatalismo, e nela é introduzida a factibilidade da Nova Jerusalém, a qual pertence à Ordem da Ressurreição.

Pois assim como todos morreram em Adão, assim todos terão a ressurreição em Cristo. Só ficarão fora dessa nova realidade aqueles que a rejeitarem depois de a terem de fato visto. E quando digo “visto”, refiro-me a um critério que só Deus possui. Ou seja: a igreja não sabe quem viu e quem não viu.

Se não tivesse havido a Ressurreição, Jesus seria apenas mais uma estatística histórica, e a História seria apenas uma estatística a se auto-aniquilar na inevitabilidade da vocação suicida que lateja na alma da humanidade.


Nele, que é Senhor da História,


Caio